domingo, setembro 28, 2008

tempo

inquieto. junta as mãos, balança a perna. sentado em um daqueles bancos de praça. já nem liga pro livro aberto solto ao seu lado. deixa as mãos livres. se espriguiça. pensa em algo. escreve uma frase... não... uma palavra. 'tempo'. esse solto, estranho. que conceito mais vil pra se pensar. que tempo é esse? esse de antes, de agora ou de depois? como se desprende do antes e depois e vive esse agora? esse agora nervoso de balançar a perna. de se deixar à mercê do vento. apegado à fradilidade momentânea. do frágil ao forte. porque o nervosismo, a ansiedade têm a sua força. e o pegam até a exaustão.

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