segunda-feira, dezembro 24, 2007

futuro

ah... essa simplicidade que não me convence. quero meu próprio olhar de volta. talvez agor esteja disposta a deixar esse mundo relutante pra trás e comçar um futuro mais simples. que abram os olhos. que possa começar. talvez esperem. talvez não.

domingo, dezembro 23, 2007

"Canção pra Jade"

"Desde quando eu te vi. Tudo ficou mais lindo:A rua, a lua, o sol no céu luzindo.Olhando teu olhar, Ouvindo a tua voz. Chego a não crer, a me surpreender, feliz, sorrindo. Estrela singular. Da luz do amor nascida. Antieclipse lunar da minha vida. A cada passo teu segue meu coração, por entre os móveis, calçadas, parques e avenidas.

*Viva cada instante, viva cada momento, Proteja da razão teu sentimento.Tente ser feliz enquanto a tristeza estiver distraída. Conte comigo a cada segundo dessa vida.*

E o tempo vai passar ao longo dessa estrada. Novas estórias lhe serão então contadas.E você vai crescer, sonhar, sorrir, sofrer entre vilões, moinhos, dragões e poucas fadas.

*Viva cada instante, viva cada momento, Proteja da razão teu sentimento.Tente ser feliz enquanto a tristeza estiver distraída. Conte comigo a cada segundo dessa vida.*"

(Toquinho)

quarta-feira, dezembro 19, 2007

liberdade

já sinto uma leve brisa. como se a liberdade estivesse esperando pra entrar. e está quase. já sinto as asas e o mundo aberto pra mim. quero voar pra longe. voltar algum dia. mas agora me faria bem voar. só onde eu possa ver pessoas sorrirem, andando, leves.. felizes...livres. quero a felicidade e a liberdade do mundo. talvez esteja perto. talvez a transição comece semana que vem.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

...

e com tantos espaços soltos no mundo. desejo um só. me dói ver essa distância absurda. e quando vou poder estar perto? ir e ficar.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

medo

[...]

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de ascender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como un laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor

Medo de olhar no fundo. Medo de dobrar a esquina. Medo de ficar no escuro. De passar em branco, de cruzar a linha. Medo de se achar sozinho. De perder a rédea, a pose e o prumo. Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo. Medo estampado na cara ou escondido no porão. O medo circulando nas veias. Ou em rota de colisão. O medo é do Deus ou do demo. É ordem ou é confusão.O medo é medonho, o medo domina. O medo é a medida da indecisão.

Medo de fechar a cara, medo de encarar. Medo de calar a boca, medo de escutar. Medo de passar a perna, medo de cair. Medo de fazer de conta, medo de dormir. Medo de se arrepender, medo de deixar por fazer. Medo de se amargurar pelo que não se fez. Medo de perder a vez. Medo de fugir da raia na hora H. Medo de morrer na praia depois de beber o mar. Medo... que dá medo do medo que dá. Miedo... que da miedo del miedo que da.

[Miedo - Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis]

terça-feira, dezembro 11, 2007

pessoas

quem mede as pessoas? quem pode perceber além da superficialidade? se as pessoas são pequenas. controversas. dificeis. meio tristes. felizes demais. estranhas. quem pode dizer? quem não é? em certos dias você assiste um pouco certas pessoas. aprende a gostar. a admirar. as mais diferentes. as mais controversas. de um modo confuso. sabe que despedidas são necessárias. sabe que certos laços se quebram. mas sente tanto por eles. como se a cada diz precisasse se refazer de novas despedidas. uns pelo barulho. outros pela atenção. um respeito. ou no minimo um poudo de carinho adquirido.

domingo, dezembro 09, 2007

começar

sumiram. já não consigo vê-los. de algum modo as janelas não podem ser abertas. me volta um rosto de menina que se esconde embaixo dos lençois. que volta pro quarto sozinha. e tranca a porta. pra ficar. por qualquer tempo. talvez nenhum seja suficiente. basta pra ela. os desejos dissipam. pretende começar. talvez possa voltar. o tempo pode esperar um pouco. ela acalma o próprio corpo. tem tanto pela frente. que detalhes podem ser deixados pra trás. com sorrisos. com lembranças boas. com o que puderam deixar perto dela. lhe restam algumas fotos. alguns convites. alguns trechos escritos nos melhores dias. talvez páginas inteiras de boas lembranças. nada a impede de ter mais pela frente. só esse sensação. estranha. e reconfortante. o mundo de braços abertos. tanta força na sua voz de menina. tantos sonhos presos. tantos lugares. tem tanto do mundo pra ver. agora começa a correr. a perder a imagem do espelho. partindo para o outro lado. uma viagem de sonhos. sem limites. sem prisões. sozinha. pessoas pra serem vistas. deixando sorrisos. mas seguindo sozinha. por seus próprios pés. finalmente aprende a começar.

lugares perfeitos?


sexta-feira, dezembro 07, 2007

pena

pena. pena que eu não posso simplesmente nascer de um dia pro outro. que eu não posso só ir embora. que eu sinto tanto por todos eles. que eu me puno tanto. por que ninguém vê isso? eu queria, que me olhassem diferente uma noite. só uma. que eu fosse outra. que de algum modo eu pudesse ser melhor. que pusessem simplesmente me amar. que os meus defeitos pudessem passar desapercebidos pelo menos uma vez. que o mundo fosse diferente e não esperasse tanto de mim. porque eu não sou perfeita. porque qualquer pessoa merece errar. merece um pouco de aceitação e amor. porque ninguém consegue ser perfeito o tempo inteiro. eu não sou imune. eu não sou igual. não consigo. não choram por noites inteiras. por tudo que eu eu perdi. em uma só noite. em toda essa sensação absurda. de ficar sozinha. de achar que o mundo está de costas pra mim. de aceitar isso. é opção minha? talvez seja. talvez eu precise de um tempo. como qualquer um precisa. um tempo sozinha. um tempo meu. com paranóias. com medos. com todos os possíveis medos que todo mundo tem medo de admitir que tem. como todos tem. sair só. sair e reconhecer um pouco do mundo em mim. com detalhes e segredos absurdos. sem companhia. sem estranhos ou conhecidos. e como? e como se desvincilhar? e como se afastar? com medo. com receios comuns. de que ocupem meu lugar. se é que já tive algum. talvez seja tarde. pra voltar pro mundo. pra recolher tudo e começar. pra voltar. o mundo, por fim, existe sem mim. e as pessoas continuam. com tudo. com cada um dos seus detalhes. talvez eu não preise percebê-los. talvez eu não seja essencial. eu não sou. e como se livrar da sensação. e como se livrar do que foi construído? do amor que só resta em mim? que se construam sozinhos. apesar da influência. e do caminho lapidado. as coisas acabam. o amor acaba. não por mim. por alguém? acho que sim.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

boa noite

boa noite. que os detalhes aconteçam. conversas à toa que preenchem algumas noites. sem ouvir a voz. uma impressão de proximidade estranha. será que coisas assim podem ser mútuas? quero mais é conhecer esses detalhes do mundo. peculiaridades de cada pessoa que passar por mim. porque de um modo absurdo estranhos são importantes. me fazem querer vê-los. ouvir a voz. e cheios de desejos por bons dias. boas noites. são simples. um 'oi' prolongado. conversas fortes. pelo excesso na medida certa. se há qualquer excesso. quero todo. com todas as controvérsias, com todas as paranóias. com a sensação de ser inacreditável.