sexta-feira, julho 23, 2010

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porque aqui se manifesta uma sensação no minímo estranha. não sabe o que pode sentir, fica imaginando as possibilidades mais absurdas de ação e reação. tem medo de encontrar. medo de ser vista. um medo simples. das coisas mais banais. parece uma despedida. quando um ciclo se fecha, quando finalmente se deixa livre para encerrar histórias que já duraram tempo demais. que ficaram presas além do corpo. a intenção é parar de alimentar toda a superficialidade, todas as impressões de que esses reencontros são necessários. não apago as pessoas. não desisto delas. não supero como finjo. se parece claro? se soa fácil? acho que nem eu saberia responder. se quer uma história da vida. abre a porta. deixa o caminho livre. por mais que soe poética. por mais que tenha a intenção se deixar coisas e idéias implicitas.  por mais que tente ser irônica, metafórica...


deixa a clareza ultrapassar a intenção.

quarta-feira, julho 07, 2010

encontros aleatórios.

decisões precipitadas. vai enfrentando as paranóias alheias. vai sentindo como se fossem suas. sua fragilidade, de certa forma, está nos outros. nos que olham, nos que falam, nos que deixam de falar... ainda naquelas pessoas que não deviam importar tanto quanto importam. sai ouvindo novos sons. vendo a vida com cores novas. com histórias que podem acontecer. com viagens que planeja, com sonhos que mantém. sem limites. sem fronteiras. deixa o tempo correr solto. se entregando rápido. deixando sentir. o que importa além da sensação? tantas momentâneas. tantas desesperadas. sai contanto pelas frestas  as histórias que deixa passar.