quarta-feira, novembro 25, 2009

tentativa

talvez eu devesse ficar mais quieta. talvez fosse mais simples observar sem intervir. será que é o ideal? será que eu consigo? estou tentanto reavaliar algumas coisas. algumas atitudes. algumas omissões. tentando tocar um tipo de movimento que talvez não compreenda tanto. porque certas vezes eu me sinto frágil pra aturar uns detalhes que perseguem a vida, as pessoas. não é simples. não é calmo. é inquietante demais. e eu me aprisionando pra conseguir ficar quieta. mas sem limite. em confusão extrema. em tentativa.


estou em busca. do que se descobre pelo caminho. talvez. ou não. preciso de uma pausa. de um tempo meu. de um espaço meu. pra construir um limite. uma história. qualquer coisa.


se eu não sei se faz sentido. como posso querer que entendam? a clareza talvez, nesse caso, não seja tão extremamente necessária.


até.


um dia.


quem sabe.


ou não.


*se eu não desejo tanto. não quero fazê-lo desejar*

sexta-feira, novembro 20, 2009

...

bem que podiam ser menos previsiveis.

achei que conhecesse pessoas maismais... livres.

não que me decepcione. só não mais, super estimo ninguém.

sexta-feira, novembro 13, 2009

sexta

definitivamente mais leve. um descanso meio forçado. sono sem sonhos. vontade de dormir às dez da noite. sem motivo pra tanta exaustão. sem cansaço fisíco o suficiente. só cansada. de uns dias longe. de uns dias perto. honestamente não sei se quero me aproximar ou afastar da pessoa que ocupou minhas últimas três semanas. encontros e conversas diárias. situações que eu imaginava mais do que vivia. não sei. não sei. não imagino até que ponto isso ainda pode ser levado. talvez tenha parado na hora certa. não quero ser cuidada e (ainda) não posso cuidar de ninguém. melhor jeito de explicar, nenhuma sensação é tão plenamente descritivel. nem eu sou tão boa com as palavras pra descrever. as vezes as frases parecem sem muito nexo. sem muito jeito de quem tenta explicar. elas me constroem de alguma forma. elas olham e contam a vida pra mim. só descubro o texto depois de pôr o ponto final e começar a leitura. não páro tanto. não penso tanto. as mãos fluem sobre o teclado ou com lápis, caneta, papel. só fluem. tentando ser apressado, tentando acompanhar os segundos. os tempos. os detalhes que se encontra sem perceber claramente.


vou caminhar de um lugar à outro pela praia de iracema. encontrar uma amiga. ouvir músicas o resto da noite. em um lugar cheio. entre vários conhecidos, uns poucos amigos. e mais estranhos. não sei se estou disposta. mas fico sempre nessa tentativa. de achar que podia ter sido bom. que pode ser. melhor me arriscar.

quinta-feira, novembro 12, 2009

quinta

tem uns espaços livres nos últimos dias. um tempo estranho, um estado de espera. meio solta e leve demais. nem sabia que conseguia ser assim. não sei se doí mais encontrar ou perder as pessoas pela vida. as sensações diferentes que quase se fundem nas meras tentativas. nos espaços vagos. nos dias longos e lentos demais. encontra uns sotaques pela noite. reconhece pessoas e situações que não conseguia lembrar. tenta fazer diferente. mais distante. quanto mais tenta se distanciar mais aproxima. voltando. sons, sotaques, vozes, conversas diferentes. que eu teria talvez. ou que tive, será? um jeito de aproximar-se dos desejos que sente. de todos os planos e metas e sonhos (daqueles que acontecem) aos poucos. vai conhecendo. encontrando pessoas que fazem e vivem do que quer fazer. treinando uma espécie de futuro, uma espécie de história. quando confundir sua vida com a de outro. talvez comece a sentir falta de mim. das independências e confusões que são minhas. não que me guie por horoscopos da vida, mas não fui calma, tranquila e amena como deveria. hoje falei alto, discuti, tive raiva, tive medo. adiei algumas coisas. a sexta é mais tranquila. mais leve pra se levar.

terça-feira, novembro 10, 2009

espera

um encontro tardio. e por todas os seus detalhes precipitados. como tudo têm sido sempre. precipitação. um sentimento não tão claro, não tão fácil de aceitar. umas sensações. como falei para alguém em algumas dessas conversas, a recorrência faz esperar, faz achar que existe alguma coisa. quando, na verdade, não faz tanta diferença assim pra mim. só mais uma coisa que começa, que termina. melhor. mais simples. mais tempo vivendo sóbria, tranquila. numa quietude desejada e difícil de chegar. quero encontrar um caminho diferente. nada dessas pessoas tão fáceis de encontrar e conhecer.

hora de esperar um certo encontro. sem frustrações se não acontecer. mas de certo modo feliz, até pela simples espera.

quarta-feira, novembro 04, 2009

quando começa

a gente conhece umas pessoas, umas sensações tão...diferentes pela vida, que fica tentando entender o sentido de querer perto. um jeito simples demais de conhecer. um jeito simples demais de ficar perto. pra quem costuma cultuar a loucura é no minimo estranho, no minimo leve demais pra suportar.

e passa.

enquanto o passado volta de algum jeito.