terça-feira, setembro 21, 2010

outra vez

alimenta outra vez...

deixa os olhos se encontrarem. as mãos juntarem novamente sem querer [...] quando fica parada no alto de um prédio observando a cidade as coisas parecem menores, os sentimentos parecem mais fáceis. a impressão que eu tenho é que as coisas a partir daqui vão acontecer como têm que acontecer. natural. tranquila. leve. destoante do pulso que bate cada vez mais acelerado. a essa hora as distâncias se aproximam. a essa hora o coração grita alto. chama alto. como podem as pessoas? como ousam as pessoas? imersas no silêncio e no vazio de quem finge compreender. de quem percebe com calma, mais do que é realmente necessária, esse meu limite que não nutre a superação. quer passar por cima de tudo. quando pretendia tentar novos começos, quando se aproximava de novas pessoas... quando deixava a saudade esquecida em um canto da casa, do quarto, da vida... o corpo volta a suar frio. as conversas ficam mais nervosas. o sorriso fica exposto por ver. 

chega o momento do ponto final. quando olha pro lado. quando perde a voz. quando as palavras não completam frase alguma. quando o sonho dispersa. quando desfoca as imagens e as letras. deixa a ansiedade tomar conta. escolhe o lugar. pára e deixa o corpo e o coração ficar.

Um comentário:

@FabioJds disse...

Que Massa, Parabéns pelos Post...abraço