sexta-feira, setembro 10, 2010

procura

procura o comum. a semelhença. a identidade. olha nos olhos, nos poros e procura se reconhecer. se perceber como um. não estou procurando um encontro que marque a vida, não agora. a felicidade se dispersou por outros caminhos. e está cada vez mais perto de onde estou. vai seguindo. na lentidão do cansaço. no desespero de uma ponta de culpa. vai invandindo o corpo de leve. nas intenções que prendem as vontades guardadas, presas. melhor que fiquem assim. a concentração pede tempo. o desejo pede liberdade. que é a alma e a força de resistência de cada um desses dias, cheios, sós, lentos ou apressados demais. reencontra em um desses lugares mais que comuns um rosto conhecido, menos que isso, familiar. alguém que conheceu, trocou algumas palavras, alguns jeitos de experimentação desse espirito, as vezes falso, de ser a liberdade, o desprendimento e a casualidade em pessoa. ponto. é o que importa agora. o momento em que as coisas, e impressões erradas findam. e dão lugar a um golpe de realidade minimamente estranho. não que as reações façam sentido. não que a procura faça sentido. não que eu queira. 
|definitivamente, consegui perceber o que eu não quero|

soa alto demais. soa limitado demais. na procura de palavras dúbias. de metáforas, no momento em que se exige clareza. vai de longe. nas impressões distantes. no foco errado. caminhando devagar e ouvindo os sons do corpo à procura de estranhos. 

Um comentário:

Rafael Ayala disse...

realidade e ilusão.
falsa sensação.

há pessoas que são mundos por aí
e, sem querer ofender, há pessoas que não passam de um anúncio publicitário, só fachada...

só de saber o que não se quer, já é um bom começo...
eu confundo-me sempre com meus quereres...
saudades suas
beijos e abraços
=]