sexta-feira, novembro 13, 2009

sexta

definitivamente mais leve. um descanso meio forçado. sono sem sonhos. vontade de dormir às dez da noite. sem motivo pra tanta exaustão. sem cansaço fisíco o suficiente. só cansada. de uns dias longe. de uns dias perto. honestamente não sei se quero me aproximar ou afastar da pessoa que ocupou minhas últimas três semanas. encontros e conversas diárias. situações que eu imaginava mais do que vivia. não sei. não sei. não imagino até que ponto isso ainda pode ser levado. talvez tenha parado na hora certa. não quero ser cuidada e (ainda) não posso cuidar de ninguém. melhor jeito de explicar, nenhuma sensação é tão plenamente descritivel. nem eu sou tão boa com as palavras pra descrever. as vezes as frases parecem sem muito nexo. sem muito jeito de quem tenta explicar. elas me constroem de alguma forma. elas olham e contam a vida pra mim. só descubro o texto depois de pôr o ponto final e começar a leitura. não páro tanto. não penso tanto. as mãos fluem sobre o teclado ou com lápis, caneta, papel. só fluem. tentando ser apressado, tentando acompanhar os segundos. os tempos. os detalhes que se encontra sem perceber claramente.


vou caminhar de um lugar à outro pela praia de iracema. encontrar uma amiga. ouvir músicas o resto da noite. em um lugar cheio. entre vários conhecidos, uns poucos amigos. e mais estranhos. não sei se estou disposta. mas fico sempre nessa tentativa. de achar que podia ter sido bom. que pode ser. melhor me arriscar.

Um comentário:

Rafael Ayala disse...

só de tu achar melhor se arriscar
já se diferencia de vários e várias
que têm medo de arriscar
e muitas vezes perdem coisas-situações-lugares-pessoas ótimas
ou não, mas vai saber, né?
pra saber tem que arriscar

sempre bom lhe ver
beijos e abraços!
=]